terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Qual será o nosso futuro?


A cada dia que entro de cabeça em matérias e jornais sobre comunicação e publicidade logo penso nisso. Nossas mídias tradicionais nada mais são se não um cisto nos olhos do povo, serve só para encomodar na leitura.
Em São Paulo, houve recentemente um evento onde a imprensa discutiu sobre o futuro da mídia impressa no país, um assunto que creio eu é de extrema importância, pois a cada dia que passa a inclusão digital cresce, e no momento que ela estourar, ou seja, ser acessível a tudo e a todos o que será das mídias tradicionais?
Quem é publicitário ta careca de saber umas das frases "The Best Clichês of Propaganda", aquela: "quando um novo meio de comunicação surge, o outro não acaba, ele se transforma" e como nada se cria, Lavoisier já havia dito esta frase em meados de 1780 mas se referindo a natureza. Há!! Mas aqui pensamos de modo mais amplo...e avançado, pois a Inclusão Digital está ao par de nosso futuro. Antigamente, o amigo anunciante que colocava um anúncio para divulgar seu produto em uma revista qualquer que se encaixa-se em seu público vendia seu peixe sem problema nenhum...mas hoje o jogo é diferente.
Estamos enfrentando uma fase complexa, onde ontem era o dia da caça e hoje é o dia do caçador. Pois hoje, o cliente canta alto, pra falar a verdade canta mais alto que você pensa. Pois ele é uma pessoa bem informada, sabe o que é bom e sabe acima de tudo sabe escolher bem. Ele consegue avaliar as vantagens e como ninguém aprendeu consigo mesmo a "Arte de comprar".
Os anunciantes a todo momento se vêem preocupados, com receio e sem arriscar se o novo funciona pois estamos em uma nova época, época de testes onde averiguamos resultados com base no feedback de compra.
Marketing Guerrilha, Buzz Marketing, Web...Será esse o nosso futuro?! De tempos em tempos nossas marcas não vão mais ser anunciadas em revista, televisão e rádio? Os meios de comunicação que quebram os paradigmas estão cada vez mais em alta para interagir com o público, gerar conteúdo e testar novos meios para cativar as pessoas.
Essas são grandes preocupações que cada vez mais pesam nas costas de publicitários que passam o dia na frente de um computador, cara a cara com o desafio.



quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Second Life, isso parece normal?

Ontem fui à uma palestra onde o assunto era os investimentos dentro do second life.
Para quem não conhece, Second Life é um mundo virtual (Algo tipo THE SIMS) mas com interação entre pessoas através da internet . Para ter acesso ao mundo virtual você baixa um software e instala em seu computador e pronto!!! Lá se vai seu tempo livre com mais essa nova onda de maré baixa que invadiu a internet.
No debate, Leandro Pompermaier da Vialak, empresa especializada em construir e promover eventos dentro do Second Life comentou um pouco sobre esta segunda vida que você pode ser e fazer o que quiser.
Apesar de eu ser um internauta e passar tanto no trabalho como em casa meu maior tempo na frente de um computador, não consigo imaginar alguém tendo uma vida "secundária" onde você vai desde baladas até lojas de roupas olhar ou comprar seja lá o que for, dentro de um computador.
Mas vamos ao ponto onde eu queria chegar.
A publicidade dentro do Second Life funciona?
Nas palestras que tenho frequentado e jornais sobre comunicação que tenho acesso, vejo que muito se comenta sobre agências de publicidade entrarem no Second Life, seja para vender, divulgar ou até mesmo inovar com a sua agência.
O negócio, é que no Second Life você pode ser o que quiser, ter o corpo que quiser e a idade que bem preferir e então! onde vai estar o posicionamento da marca em um tiro na lua?
Você é capaz de vender uma dentadura para um adolescente? Bico pra marmanjo chupar?
Como diz o velho chavão publicitário "Publicitário bom vende geladeira pra esquimó" ok, ok, estou fungindo das regras duvidando de nossas capacidades criadoras. Todo publicitário seja ele Redator ou Diretor de Arte sabe que um bom posicionamento faz uma marca vencedora!
A DDBDM9 entrou nessa onde mas não ficaram muito tempo, pois viram que pessoas com avatares no Second Life não são público potencial para comprar produtos e eu tenho que confessar que concordo com isso.
Logo de começo, já digo que alguém que cria seu avatar, fica o dia inteiro no Second Life e acha tudo isso uma ótima vida, algo deve estar errado.
mas deixo essa questão em aberto para vocês afinal nosso futuro será o second life?