quinta-feira, 11 de junho de 2009

Porto Alegre é um Sítio.

Uma certa vez ouvi essa afirmação de uma colega da faculdade que veio de São Paulo para morar aqui com a sua família.

No começo, achei essa afirmação absurda, e acho que soa absurda para qualquer um que veio do interior, como eu, morador de Camaquã, uma cidadezinha de 70 mil habitantes mas com cabeça de uma província de 100 moradores, como a maioria destas cidades que estão em volta da capital.

Mas eu estou aqui pra falar que essa afirmação se basta hoje para mim, e Porto Alegre realmente é um sítio.Mas um sítio onde trocamos as vacas por rebanhos de automóveis, o canto do galo pelo barulho de uma surdina, e aqueles provincianos de boa tarde/boa noite podem se encaixar em nossos vizinhos.

Imaginem que moro aqui a quase exatos 4 anos, e nesse tempo todos meus estágios foram muito perto da minha casa onde eu sempre pude me virar a pé, isso mesmo, andando pra lá e pra cá como fazia de costume na província camaquense. E agora, outra coisa para comprovar isso me aconteceu e me fez chegar agora de um belo buffet quilométrico na Osvaldo Aranha e escrever esse Post.

Enquanto eu prestava muita atenção em meu prato de comida, com nada no estômago após acordar meio dia, logo queria colocar meus movimentos peristálticos para funcionar. Até que sinto uma cutucada em meu ombro e palavras saindo de um rosto que quando eu olhei, me era muito familiar. Esse rosto veio perguntar se eu era filho da minha mãe, falar como eu tinha crescido, perguntar se eu tenho ido pra minha "terra" e saber como estava todo o pessoal da família. "Bingo!!!! Era exatamente quem eu pensava!" ela deve ter se sentido assim.

Acho que as pessoas devem ter uma tremenda satisfação quando encontram essas pessoas conhecidas e chegam para perguntar se são elas e realmente isso confere.
Eu não faço isso, sempre acho que existe alguém parecido demais com as pessoas e como é possivel um erro, prefiro adiar e morrer com aquela dúvida na cabeça. (What???Sorry... I i'm crazy.)

Depois desse acontecimento, tudo realmente comprova essa teoria do sítio, e o pior de tudo: até hoje eu não precisei nem sair do meu bairro para comprovar isso.

Ê coisa mais provínciana!

domingo, 7 de junho de 2009

Dias SIM e NÃO

Vivemos entre dias sim e dias não.
Algumas coisas dão certo e outras não.
Seguimos olhando para frente, mas com os pés no chão.
Alguém pensou que me tinha e com o tempo eu vi que não.

As vezes algumas rimas fáceis vem em nossa cabeça, como dizem que é bom anotar, ta aí.